[Texto poema para acompanhar um video de Rute Rosas apresentado no Poste, Matosinhos, 2015]
para a Rerre
Sem direitura.
A vertigem das imagens alimenta a ânsia de um rumo.
Sem enredo.
Para o instrumento difícil do silêncio.
Sem escopo.
Texturas pérfidas que ardilosamente entretêm.
Sem-fim.